08 maio 2009

Metal Gear Solid 3: Snake Eater [PS2]














Metal Gear Solid 2″ foi um sucesso estrondoso, mas muitos jogadores concordam que o game decepcionou em alguns aspectos: o papel menor de Solid Snake e a trama exageradamente metafísica parecem ser os maiores culpados. Talvez como uma possível resposta aos fãs, a Konami abre o trailer que revela “Metal Gear Solid 3″ com uma bomba caindo - e logo depois proclama, com letras garrafais: “Only the Snake is the true hero!”, ou “Somente o Snake (Cobra) é o verdadeiro herói”.

Essa não foi a única mensagem da abertura: “Novo ambiente” (referindo-se à selva), “Nova era” (provavelmente apontando para os anos de 1961 a 1964), “Nova jogabilidade” (o jogo ganha mais ação e um elemento de sobrevivência) e, finalmente, “De volta às origens” - o herói começa a demonstração descendo de pára-quedas, exatamente como fez no primeiro game em sua versão para NES (mas não na do MSX, que veio antes - vale notar).

Apesar do jogo não se ambientar totalmente nos ambientes abertos de selva, sobrevivência será um elemento importante do game. O herói agora precisa se alimentar, e para tal deve roubar rações de bases inimigas ou - como indica o título - caçar e se alimentar de animais. Mas a fauna não está aí só para ajudar: esses bichos podem atacar o herói. Seja uma cobra ou um bando de abelhas, esses elementos podem prejudicar o agente secreto.

A precariedade dos recursos de Snake vai além de comida. Assim como no game anterior, ele precisa tomar cuidado com sangramento para não morrer com uma hemorragia. Só que desta vez existem outros tipos de ferimento: é possível até quebrar alguns ossos. Além do tratamento se fazer necessário, as habilidades do personagem ficam comprometidas.

Snake não adotou esse visual de Rambo à toa: guerrilha será um elemento importante do jogo. Até mesmo o tipo de camuflagem que ele usa para pintar o rosto pode influenciar na reação dos inimigos. E com árvores, troncos, barrancos e buracos, o protagonista precisa usar o ambiente ao máximo para conseguir vencer. Em um exemplo mostrado pela Konami, ele subia em uma árvore, se pendurava em uma mão, atira em dois dos soldados e então cai sobre o terceiro. Em outro momento, ele anda agachado no mato, ou usa a pistola para derrubar uma colméia (e, dessa forma, um enxame de abelhas) sobre seus oponentes. Ele certamente precisará destes truques: grupos de inimigos utilizam táticas de combate avançado e trabalham em grupo para caçar o pobre Snake.

A nova aventura está recebendo um novo mecanismo para dar conta de tantas novidades. O jogo agora suporta câmeras mais dinâmicas, fugindo daquela visão alta vista nos games anteriores. Porém, a Konami esclarece que o jogo manterá a visão sempre apontada para o norte, com o intuito de facilitar a navegação pelas matas densas - com cada pedaço de grama se movendo com o passar do herói. Mesmo assim, os ambientes mais orgânicos já marcam uma notável diferença dos games 3D da série.

Pouco se sabe da trama do jogo. Todo o material divulgado até agora parece apontar para os anos de 1961 a 1964, repleto de referências à Guerra Fria e ao confronto entre ideologias dos EUA e Rússia. Mas um detalhe não escapou aos olhos atentos dos fãs: além do tema de retorno às origens, o material de divulgação apontava para referências da Guerra Fria, e ressaltava os anos de 1961 a 1964 (até os binóculos de Snake eram analógicos, ao contrário dos vistos em “Metal Gear Solid”). O detalhe? Segundo a cronologia oficial do game, o primeiro “Metal Gear” do MSX (que era a primeira missão de Snake) se passava em 1995.


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